quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Teu-meu-nosso (Fevereiro 2008)




-Vagando pelos mundos a procura de algo cujo não sei o que é.
Se é aquela vontade de mergulhar num oceano ou mergulhar dentro do meu próprio mundo.


Observações:
*Aprender a lidar com as perdas e edificar meu saber.
*Aprender a ir embora sem dizer adeus. (covardia talvez)

*Todavia por vezes é necessário calar e reconhecer que nem sempre o ganhar significa a felicidade plena. (se que é ela existe)

*Pessoas vêm e vão, o ciclo da vida é uma constante. Uma constante instabilidade, uma constante mudança, um constante equilíbrio... Não importa! Não importa como tua vida é. O importante é viver, seja o que você for, seja você. Mas não deixe-se levar pelas palavras ilusórias de um ser pensante, porque falar, é muito fácil. Até papagaio fala! O difícil ter atitude na alma. Não adianta ter correntes nos pensamentos e querer bancar superioridade... O tombo, certamente será grande.
Indo e vindo pelos mundos estaciono minha moto em frente aos teus olhos. Um mundo perdido onde procuras muitas respostas... Com perguntas mal feitas. Nem sempre é bom questionar, de vez em quando é bom deixar o tempo guiar. Entendes? Conheço muitas pessoas que passam o tempo todo as procurando por aí, quando na verdade tudo que precisam estão dentro delas mesmas.
Então deixe de bobagem!
Acorde pela manhã com um sorriso no rosto e um café.
Certamente, colherás frutos.
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Trash:
Fui passear em tuas águas e me perdi
Perdi o belo
A alegria
A segurança
Fui passear em tuas palavras e acabei esquecendo das minhas
E deixei naufragar todos os sonhos
Fui passear no teu sol
E perdi o brilho
Fui conhecer o teu amor
E conheci a dor
Fui longe
Fiquei invisível
E incolor
Fui ao encontro do que pensei ser você
E o que encontrei?
Uma desilusão

Fui passear em teus sonhos
E encontrei o medo
A falsidade
E uma vasta indecisão

Teus valores
Tuas angústias
Transformaram meus dias
Em solidão

Tuas águas não são claras
Nem cristalinas
São turvas
Paradas
Fundas

Rasos, são teus olhos

Então do passeio voltei
Conhecendo teus horrores
Tuas tristezas
Tuas breves paixões

E agora aqui do barco
Consigo ver um chão
Não aquele almejado
Mas ainda assim um chão
Que conforta
E me traz paz

Tuas águas são confusas
E aqui me despeço
Porque águas amargas
Não perduram

Porque prefiro
As águas amadas

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